sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Implantação de um sistema de gestão em laboratório de análises clínicas




O controle de estoque em um laboratório é muito importante, visto que é onde fica guardada grande parte do capital de qualquer empresa. Um bom dimensionamento do estoque consegue liberar recurso da empresa para futuros investimentos, como também investimentos no mercado financeiro, porque estoque alto sem giro é dinheiro parado sem ganhar e sem agregar valor algum à empresa seja ela de qualquer segmento de mercado. Da mesma forma,a falta de material em seus estoques também acarreta grandes prejuízos, porque não atender o cliente em tempo certo ou tempo hábil também é perda de credibilidade . Neste trabalho é demonstrado como foi realizada a implantação de um sistema de gestão de materiais em um laboratório de análises clínicas através da Classificação ABC para obtenção de tempo de reposição, estoque máximo e estoque de segurança .Conclui-se que a implantação foi positiva para o laboratório evidenciando pois a empresa passou a ter um gerenciamento melhor do seu estoque.

Fonte: http://publicacoes.fatea.br/index.php/janus/article/viewArticle/131


Equipamentos de Proteção Coletiva, ou EPC, são equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade.
Esses equipamentos não são necessariamente de proteção de um coletivo, muitas vezes são apenas de uso coletivo, como por exemplo uma máscara de solda ou um cinto de segurança para alturas.
Como exemplos de EPC podem ser citados:
• Redes de Proteção ( nylon)
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas)
• Extintores de incêndio
• Lava-olhos
• Chuveiros de segurança
• Exaustores
• Kit de primeiros socorros
• Como o próprio nome sugere, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros.

• • Cabine para histologia
• A cabine deverá ser construída em aço inox, com exaustão por duto. É específica para trabalhos histológicos.
• • Capela Química
• A cabine deverá ser construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental não cause turbulências e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalação e a contaminação do operador e do ambiente.
• • Manta ou cobertor
• É utilizado para abafar ou envolver a vítima de incêndio, devendo ser confeccionado em lã ou algodão grosso, não sendo admitido tecidos com fibras sintéticas.
• • Vaso de areia ou balde de areia
• É utilizado sobre o derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
• • Mangueira de incêndio
• O modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros.
• • Sprinkle
• É o sistema de segurança que, através da elevação de temperatura, produz fortes borrifos de água no ambiente (borrifador de teto).
• • Alça de transferência descartável
• São alças de material plástico estéril, descartáveis após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a flambagem.
• • Microincinerador de alça de transferência metálica
• São aquecidos a gás ou eletricidade. Possuem anteparos de cerâmica ou de vidro de silicato de boro para reduzir, ao mínimo possível, a dispersão de aerossóis durante a flambagem das alças de transferência.
• • Luz Ultra Violeta
• São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz é de 240 nm. Seu uso em cabine de segurança biológica não deve exceder a 15 minutos. O tempo médio de uso é de 3000 horas.
• • Dispositivos de pipetagem
• São os dispositivos de sucção para pipetas. Ex.: pipetador automático, pêra de borracha e outros.
• • Proteção do sistema de vácuo
• São filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossóis. Também é usado o frasco de transbordamento, que contém desinfetante.
• • Contenção para homogeneizador, agitador, ultra-som, etc
• Devem ser cobertos com anteparo de material autoclavável e sempre abertos dentro das cabines de segurança biológica.
• • Anteparo para microscópio de imunofluorescência
• É o dispositivo acoplado ao microscópio, que impede a passagem de luz ultravioleta, que poderá causar danos aos olhos, até mesmo levando o operador à cegueira.
• • Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo
• É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos.
• • Kit de primeiros socorros
• É composto de material usualmente indicado, inclusive antídoto universal contra cianureto e outros antídotos especiais.

Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a actividade.
Tipos de EPIs
Os EPIs podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
• Proteção da cabeça
o capacete
• Protecção auditiva
o Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
• Proteção respiratória
o Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.
• Proteção ocular e facial
o Óculos, viseiras e máscaras
• Proteção de mãos e braços
o Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
Ver artigo principal: Luva de segurança
• Proteção de pés e pernas
o Sapatos, botinas, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda.
• Proteção contra quedas
o Cintos de segurança, sistemas
de pára-quedas.
Fonte: http://profdouglaswilliam.blogspot.com.br/2010/12/definicoes-de-epc-e-epi.html

Biossegurança no uso de Cabine de Segurança Biológica no manuseio de substâncias químicas, drogas e radioisótopos.

 As cabines de segurança biológicas (CSB) são geralmente usadas como contenção primária no trabalho com agentes de risco biológico, minimizando a exposição do operador, do produto e do ambiente. Muitos agentes de risco biológico requerem o uso de substâncias químicas e radioisótopos em suas análises. Dependendo do volume de substâncias químicas e radioisótopo utilizado é exigido modificações na estrutura da CSB ou na construção do sistema de exaustão da cabine, que pode incluir filtro de carvão, visto que os filtros absolutos ou filtros HEPA não retêm substâncias químicas vaporizadas ou sublimadas.
  • 1- Manuseio de Substâncias Químicas na Cabine de Segurança Biológica
  • Capela Química

    Uma avaliação de risco deve ser efetuada antes de se iniciar o trabalho que envolve substâncias químicas na CSB. Trabalhos com substâncias químicas voláteis ou tóxicas não devem ser conduzidos nas CSB Classe II tipo A, devido à recirculação do ar no interior da cabine e a eliminação do ar filtrado por filtro absoluto no ambiente laboratorial, expondo o operador ao risco químico como a todos os indivíduos que ali trabalham. As substâncias químicas de risco podem causar explosões e fogo devido às concentrações anormais de vapores ou derramamento de maiores volumes expondo os trabalhadores ao risco químico por inalação ou contato. Cuidado especial deve ser tomado em relação ao sistema elétrico da CSB, o manuseio de altas concentrações de substâncias químicas, pode danificar o sistema, causando curtos-circuitos e fogo. O equipamento de escolha para trabalhos que envolvem altas concentrações é a capela química.

    Capela Química
    Fonte: http://www. flowsciences.com/photo2oval.jpg
    CSB Classe II tipo A
    As CSB como a Classe I e a Classe II tipo B2 possuem duto de exaustão de ar e podem ser usadas na manipulação de pequenas quantidades de substâncias químicas voláteis em conjunto com a manipulação de agentes de risco biológico. A CSB Classe II tipo B1pode ser usada com quantidades mínimas de substâncias químicas não voláteis.











    CSB Classe II tipo A
    Fonte: http://www.ehs.iastate.edu/bs/bsc.htm



    CSB Classe I
    CSB Classe I
    Fonte:http://www.cdc.gov/

    CSB Classe II B2
    A CSB Classe II tipo B3 é igual a CSB Classe II tipo A, mas possui duto de exaustão para o exterior do ambiente laboratorial. O trabalho envolvendo substâncias químicas tóxicas voláteis no interior desta CSB pode causar problemas devido ao balanço de ar entre a cabine e o sistema de exaustão do edifício resultando no retorno de vapores químicos para o ambiente l aboratorial. Quantidades mínimas de substâncias químicas tóxicas voláteis podem ser usadas na CSB Classe II tipo B3 quando o sistema de exaustão do edifício é monitorado e interligado com o sistema de ventilação da cabine.







    CSB Classe II B2
    Fonte:http://www.germfree.com/graphics/im180.jpg

    CSB Classe II tipo B3
  • 2- Manuseio de Drogas na Cabine de Segurança Biológica.
  •    Muitas drogas, rotineiramente em uso como as oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outras, podem ocasionar sérios danos ou efeitos tóxicos colaterais sobre a saúde dos profissionais de saúde que as manuseiam. Aerossol ou poeira química são gerados, freqüentemente, durante a rotina de manipulação destas drogas de risco em hospitais, consultórios, clínicas, laboratórios de análises ou instituições de pesquisa. Culturas de células e culturas de vírus utilizam preparações diluídas de substâncias químicas carcinogênicas ou outras substâncias tóxicas exigindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Todas estas substâncias químicas e drogas devem ser manuseadas em Cabines de Segurança Biológica. Quando se utiliza a CSB Classe II tipo A é necessério que as instalações de contenção possuam ventilação e exaustão controladas e a CSB tenha sistema de exaustão de ar filtrado por filtro absoluto (HEPA) e filtro de carvão. Os tipos de CSB recomendados para execução deste trabalho são as CSB tipo B1, B2 e B3 que possuem duto de exaustão externo ao ambiente laboratorial, sendo, portanto, mais seguras. Técnicas assépticas devem ser praticadas para prevenir ou minimizar a liberação de drogas no ar. A manutenção da CSB deverá ser feita semestralmente ou a cada 1000 horas de uso.
    CSB Classe II tipo B3
    Fonte: http://cambridgescientific.com/specials.html

    CSB Classe II tipo B1
  • As substâncias de risco biológico associados aos radioisótopos, como por exemplo o I125 devem ser manipuladas no interior da CSB Classe II tipo A. Quando substâncias químicas não voláteis em quantidades mínimas contendo radioisótopos são manipuladas, estas possuem potencial de risco semelhante ao mesmo trabalho executado na bancada e as práticas de segurança devem ser as mesmas. Trabalhos que podem gerar derramamentos ou formar aerossóis devem ser conduzidos no interior da CSB, antes, durante e no término da execução do trabalho o monitoramento deve ser efetuado com contador Geiger. Deve-se efetuar a limpeza da CSB antes do início e no término do trabalho. O material utilizado na limpeza e, resíduos biológicos deverão ser descartados como rejeito radioativo em recipientes/embalagens destinados a este fim, sinalizados com o símbolo de risco radioativo.
       O profissional deverá usar dosímetro específico para quantificar a dose de exposição as diferentes radiaçães ionizantes. Nos experimentos, que envolvem a utilização de radiação Beta poderá ser adaptado um anteparo de acrílico na CSB, promovendo uma barreira primária para o trabalhador. É recomendado o uso das CSB Classe II tipo B1, B2 e B3 para o manuseio de substâncias com radioisótopos em mínimas ou pequenas quantidades.
  • 4 - Cabine de CSB de Fluxo Horizontal de Ar e Cabine para Radioisótopos.
  • CSB de fluxo horizontal de ar.
    A CSB de fluxo horizontal de ar não deve ser usada para manipulação de substâncias químicas, drogas e substâncias contendo radioisótopos, devido a uma possível contaminação do trabalhador, dos outros profissionais que dividem o mesmo espaço laboratorial e do ambiente.
    Não havendo necessidade de se manipular agente de risco biológico associado com substância contendo radioisótopo, este pode ser manipulado em cabines de radioisótopos construídas, em aço inox, que impede a absorção do material radioativo, esta possui circulação de ar é feita sem turbulência e um painel frontal com controle de abertura e dispositivo sonoro ou luminoso de segurança.






    CSB de fluxo horizontal de ar.
    Fonte: http:www.ehrs.upenn.edu

    CSB e outros equipamentos para preparação de drogas5 - Uso de Equipamentos de Proteção Individual
       Os profissionais que manipulam substâncias químicas; drogas (oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outros), além dos radioisótopos devem sempre utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) como medida de proteção. Os EPI utilizados são: luvas descartáveis de látex, PVC ou outro material sintético, jalecos confeccionados em algodão de mangas longas e de comprimento abaixo dos joelhos, jaleco de material descartável para ser usado sobre o jaleco de algodão, gorros, máscaras e sapatilhas descartáveis, máscaras contra gases, máscara contra pó e dosímetro quando necessário.


    CSB e outros equipamentos para preparação de drogas
    Fonte: http://www.germfree.com/


      Referências Bibliográficas
    1- CENTER FOR DISEASE CONTROL and PREVENTION. Primary containanment for biohazard: selection, installation and use of biological safety cabinets. 2nd Edition. U.S. Department of Health and Human Services. . Whashington: U.S. Government Printing Office. September, 2000.
    2- LIMA E SILVA, Francelina. H. A. Barreiras de contenção. In: ODA, Leila Macedo; ÁVILA, Suzana (Orgs) et al. Biossegurança em laboratório de saúde pública. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1998. 304 p.
    3- LIMA E SILVA, Francelina. H. A. Equipamentos de contenção. In: TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (Orgs) et al. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1996. 362 p.


    COOPERAÇÕES INTERNACIONAIS


    Introdução á nanotecnologia. O que é a nanotecnologia?

    "Os princípios da física, pelo que eu posso perceber, não falam contra a possibilidade de manipular as coisas átomo por átomo. Não seria uma violação da lei ; é algo que, teóricamente, pode ser feito mas que, na prática, nunca foi levado a cabo porque somos grandes de mais" - Richard Feynman.

    O que é a nanotecnologia? Por qué é precisso um uso responsável?  

    A nanotecnologia é a capacidade potencial de criar coisas a partir do mais pequeno, usando as técnicas e ferramentas que estam a ser desenvolvidas nos dias de hoje para colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado. Se conseguirmos este sistema de engenheria molecular, o resultado será uma nova revolução industrial. Além disso, teria também importantes consequências económicas, sociais, ambientais e militares.

    Aquando Eric Drexler (direita) popularizou a palavra "nanotecnologia", nos anos 80, referia-se à construção de máquinas à escala molecular, de apenas uns nanómetros de tamanho: motores, braços de robô, inclusive computadores inteiros, muito mais pequenos do que uma célula. Drexler passou os seguintes dez anos a descrever e analisar esses incríveis aparelhos e a dar resposta às acusações de ficção científica. No entanto, a tecnologia convencional estáva a desenvolver a capacidade de criar estructuras simples à escala reduzida. Conforme a nanotecnología se converteu num conceito aceite, o significado da palavra mudou para abranger os tipos mais simples de tecnologia à escala nanométrica. A Iniciativa Nacional de Nanotecnologia dos Estados Unidos foi criada para financiar esse tipo de nanotecnologia: a sua definição inclui qualquer elemento inferior a 100 nanómetros com propriedades novas.

    Fála-se com frequência da nanotecnologia como uma "tecnologia de objectivos gerais". Isso deve-se ao facto de que na súa fase madura terá um impacto significativo na maioria de industrias e áreas da sociedade. Melhorará os sistemas de contrucção e possibilitará a fabricação de productos mais duráveis, limpos, seguros e inteligentes, tanto para a casa, como para as comunicações, os transportes, a agricultura e a industria em geral.
    Imagine-se dispositivos médicos com capacidade para circular na corrente sanguínea e detectar e reparar células cancerígenas antes de que se estendam.

    Imagine-se o que seria "encolher" todo o conteúdo da Biblioteca Nacional num dispositivo do tamanho de um cubo de açúcar. Ou então desenvolver materiais dez vezes mais resistentes que o aço e com apenas uma fracção do peso. - U.S. National Science Foundation

    Tal como já aconteceu com a electricidade ou os computadores, a nanotecnologia melhorará em grande medida quase todas as facetas da vida diária. Como tecnologia de objetivos gerais, porém, teria um uso duplo, ou seja, teria múltiplas aplicações comerciais e também militares : seria possível produzir, por exemplo, armas e aparelhos de vigilância muito mais potentes . A nanotecnologia representa, portanto, incríveis vantagens para a humanidade mas também graves riscos.

    A base da nanotecnologia é o facto de que não só oferece produtos aperfeiçoados como também uma ampla variedade de melhores meios de produção. Um computador pode fazer cópias de ficheiros de dados; basicamente tantas cópias como quisermos a um custo muito reduzido ou mesmo inexistente. Pode ser apenas uma questão de tempo até que a fabricação de produtos se torne tão barata como a cópia de ficheiros. Aquí reside a verdadeira importância da nanotecnologia, por isso é vista às vezes como " a próxima revolução industrial ".

    No minha opinião, a revolução nanotecnológica tem o potencial de mudar América numa escala igual, senão maior, do que a revolução informática. - U.S. Senator Ron Wyden (D-Ore.)

    introducao nanotecnologiaConceito artístico duma nanofábrica portátil
    Cortesia de John Burch, Lizard Fire Studios (3D Animation, Game Development).
    Clique para ampliar
    Seria possível condensar o poder da nanotecnologia num aparelho, na aparência simples, chamado nanofábrica, cheio de minúsculos processadores químicos, computadores e robôs e que poderia ir colocado no seu computador pessoal. Os produtos seriam fabricados directamente a partir dos projectos e, portanto, tratar-se-ia de um processo rápido, limpo e barato.
    A nanotecnologia não só permitiria a fabricação de produtos de alta qualidade a um custo muito reduzido como também a criação de novas nanofábricas com o mesmo custo e velocidade. É mesmo por essa capacidade única de auto-reprodução (para além da biologia, evidentemente) pelo que a nanotecnologia se denomina " tecnologia exponencial ". Refere-se a um sistema de fabricação que, por sua vez, seria capaz de produzir mais sistemas de fabricação-fábricas que produzem outras fábricas- de maneira rápida, barata e limpa. Os meios de produção poder-se-iam reproduzir exponencialmente. Portanto, em apenas umas semanas, poderiamos passar de um reduzido número de nanofábricas para vários bilhões. Constitui, então, um tipo de tecnologia revolucionário, transformador, potente mas também com muitos riscos - ou vantagens - potenciais.
    Quanto tempo demorará a ser uma realidade? Os analistas mais prudentes falam num período de 20 ou 30 anos a partir de agora, ou ainda mais tarde. No entanto, o CRN receia que possa acontecer muito antes, provávelmente durante a próxima década. Isto é devido ao rápido avanço das novas tecnologias como, por ejemplo, no campo da óptica, nanolitografía, mecânoquímica e criação de protótipos em 3D . Caso chegar tão rápido, talvez não estejamos prontos e poderia ter graves consequências.
    Julgamos que não é cedo demais para começar a colocar uma série de questões e abordar os seguintes temas:
    • A quem pertencerá a tecnologia?
    • Estará altamente restringida, ou amplamente disponível?
    • Cómo afectará ao fosso entre ricos e pobres?
    • Cómo poderão ser controladas as armas perigosas e prevenir corridas armamentistas?
    Muitas destas questões já foram colocadas há mais de uma década e ainda não receberam resposta. Caso não abordarmos essas questões de maneira deliberada, as respostas chegarão sozinhas e podem apanhar-nos de surpresa; e a surpresa provávelmente não seja agradável.
    É difícil antecipar com certeza quanto tempo tardará esta tecnologia em madurar, em parte porque poderia acontecer que já estejam a ser desenvolvidos dende há anos programas industriais ou militares clandestinos sem o nosso conhecimento (especialmente em países que não têm sociedades abertas).
    Não podemos garantir que a nanotecnologia não será desenvolvida plenamente nos próximos dez anos ou inclusive cinco anos. Embora poderia levar mais tempo, a prudência -e possívelmente a nossa sobrêvivencia - exige que pensemos no cenário mais antecipado e que, portanto, nos preparemos já.  
    Fonte:E:\INTRODUCAO NANOTECNOLOGIA.mht 

    Projeto de pesquisa desenvolve medicamentos inteligentes e menos tóxicos para doenças como o câncer

    A pesquisa foi coordenada pela Escola de Farmácia da UFOP, com estudos da professora Vanessa Furtado


    Crédito: Divulgação
    Crédito: Divulgação
    O trabalho consiste no desenvolvimento de nanopartículas carregadas de compostos químicos utilizados com fins medicinais
    O projeto ainda está em fase de testes e deve ser direcionado apenas aos casos de difícil tratamento com medicamentos convencionais
    Com base em estudos de nanotecnologia, a pesquisa coordenada pela professora da Escola de Farmácia da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Vanessa Furtado, possibilita o desenvolvimento de medicamentos inteligentes, eficazes e menos tóxicos para o tratamento de doenças de difícil cura, como o câncer.
    O projeto consiste no desenvolvimento de nanopartículas carregadas de compostos químicos utilizados com fins medicinais, direcionados no organismo a um alvo específico, como um microorganismo ou um órgão. Segundo a professora, as possibilidades de uso são várias, mas devem ser estudadas e direcionadas aos casos de difícil tratamento com medicamentos convencionais.
    A pesquisa já conta com muitos trabalhos em periódicos científicos internacionais e inúmeros resumos em congressos nacionais e internacionais, além de já ter sido financiada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Atualmente, o projeto conta com quatro patentes sendo desenvolvidas no laboratório da UFOP e testadas em animais, uma delas está sendo transferida para o setor produtivo.



    O que é Biotecnologia?

    Biotecnologia

    Biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços.

    Assim, é Biotecnologia o conjunto de técnicas que permite à Indústria Farmacêutica cultivar microrganismos para produzir os antibióticos que serão comprados na Farmácia. Como é Biotecnologia o saber que permite cultivar células de morango para a obtenção de mudas comerciais. E também é Biotecnologia o processo que permite o tratamento de despejos sanitários pela ação de microorganismos em fossas sépticas.
    A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Genômica, Embriologia etc.), a ciência aplicada (Técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas) e outras tecnologias (Informática, Robótica e Controle de processos).
    A Engenharia Genética ocupa um lugar de destaque como tecnologia inovadora, seja porque permite substituir métodos tradicionais de produção (Hormônio de crescimento, Insulina), seja porque permite obter produtos inteiramente novos (Organismos transgênicos).
    A Biotecnologia transforma nossa vida cotidiana. O seu impacto atinge vários setores produtivos, oferecendo novas oportunidades de emprego e inversões.
    Hoje contamos com plantas resistentes a doenças, plásticos biodegradáveis, detergentes mais eficientes, biocombustíveis, processos industriais e agrícolas menos poluentes, métodos de biorremediação do meio ambiente e centenas de testes diagnósticos e novos medicamentos.
    Para obter mais informações e fazer download gratuito de livros, manuais e guias de atividades de Biotecnologia, acesse o site BIOTECNOLOGIA: ENSINO E DIVULGAÇÃO.
    Produtos de origem biotecnológica, por setor:
    Setores Bens e Serviços
    Agricultura Adubo composto, pesticidas, silagem, mudas de plantas ou de árvores, plantas com propriedades novas etc.
    Alimentação Pães, queijos, picles, cerveja, vinho, proteína unicelular, aditivos, etc.
    Ind. Química Butanol, acetona, glicerol, ácidos orgânicos, enzimas etc.
    Eletrônica Biosensores
    Energia Etanol, biogás
    Meio Ambiente Recuperação de petróleo, tratamento do lixo, purificação da água etc.
    Pecuária Embriões
    Saúde Antibióticos, hormônios e outros medicamentos, vacinas, reagentes e testes de diagnóstico, etc.


    Fonte: 
    mhtml:file://E:\O%20que%20é%20Biotecnologia%20%20ORT.mht!http://www.ort.org.br/biotecnologia/o-que-e-biotecnologia

    quarta-feira, 28 de novembro de 2012

    Agradecimentos

    Nós do 4º ano B do curso de Análises Clínicas do CEEPS Adélia Teixeira agradecemos a todos voces pela visita e esperamos que nossas postagens tenham  ajudado voces nessa jornada de crescimento intelectual.
    Boa sorte pessoal!!