sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Implantação de um sistema de gestão em laboratório de análises clínicas




O controle de estoque em um laboratório é muito importante, visto que é onde fica guardada grande parte do capital de qualquer empresa. Um bom dimensionamento do estoque consegue liberar recurso da empresa para futuros investimentos, como também investimentos no mercado financeiro, porque estoque alto sem giro é dinheiro parado sem ganhar e sem agregar valor algum à empresa seja ela de qualquer segmento de mercado. Da mesma forma,a falta de material em seus estoques também acarreta grandes prejuízos, porque não atender o cliente em tempo certo ou tempo hábil também é perda de credibilidade . Neste trabalho é demonstrado como foi realizada a implantação de um sistema de gestão de materiais em um laboratório de análises clínicas através da Classificação ABC para obtenção de tempo de reposição, estoque máximo e estoque de segurança .Conclui-se que a implantação foi positiva para o laboratório evidenciando pois a empresa passou a ter um gerenciamento melhor do seu estoque.

Fonte: http://publicacoes.fatea.br/index.php/janus/article/viewArticle/131


Equipamentos de Proteção Coletiva, ou EPC, são equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade.
Esses equipamentos não são necessariamente de proteção de um coletivo, muitas vezes são apenas de uso coletivo, como por exemplo uma máscara de solda ou um cinto de segurança para alturas.
Como exemplos de EPC podem ser citados:
• Redes de Proteção ( nylon)
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas)
• Extintores de incêndio
• Lava-olhos
• Chuveiros de segurança
• Exaustores
• Kit de primeiros socorros
• Como o próprio nome sugere, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros.

• • Cabine para histologia
• A cabine deverá ser construída em aço inox, com exaustão por duto. É específica para trabalhos histológicos.
• • Capela Química
• A cabine deverá ser construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental não cause turbulências e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalação e a contaminação do operador e do ambiente.
• • Manta ou cobertor
• É utilizado para abafar ou envolver a vítima de incêndio, devendo ser confeccionado em lã ou algodão grosso, não sendo admitido tecidos com fibras sintéticas.
• • Vaso de areia ou balde de areia
• É utilizado sobre o derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
• • Mangueira de incêndio
• O modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros.
• • Sprinkle
• É o sistema de segurança que, através da elevação de temperatura, produz fortes borrifos de água no ambiente (borrifador de teto).
• • Alça de transferência descartável
• São alças de material plástico estéril, descartáveis após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a flambagem.
• • Microincinerador de alça de transferência metálica
• São aquecidos a gás ou eletricidade. Possuem anteparos de cerâmica ou de vidro de silicato de boro para reduzir, ao mínimo possível, a dispersão de aerossóis durante a flambagem das alças de transferência.
• • Luz Ultra Violeta
• São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz é de 240 nm. Seu uso em cabine de segurança biológica não deve exceder a 15 minutos. O tempo médio de uso é de 3000 horas.
• • Dispositivos de pipetagem
• São os dispositivos de sucção para pipetas. Ex.: pipetador automático, pêra de borracha e outros.
• • Proteção do sistema de vácuo
• São filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossóis. Também é usado o frasco de transbordamento, que contém desinfetante.
• • Contenção para homogeneizador, agitador, ultra-som, etc
• Devem ser cobertos com anteparo de material autoclavável e sempre abertos dentro das cabines de segurança biológica.
• • Anteparo para microscópio de imunofluorescência
• É o dispositivo acoplado ao microscópio, que impede a passagem de luz ultravioleta, que poderá causar danos aos olhos, até mesmo levando o operador à cegueira.
• • Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo
• É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos.
• • Kit de primeiros socorros
• É composto de material usualmente indicado, inclusive antídoto universal contra cianureto e outros antídotos especiais.

Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a actividade.
Tipos de EPIs
Os EPIs podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
• Proteção da cabeça
o capacete
• Protecção auditiva
o Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
• Proteção respiratória
o Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.
• Proteção ocular e facial
o Óculos, viseiras e máscaras
• Proteção de mãos e braços
o Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
Ver artigo principal: Luva de segurança
• Proteção de pés e pernas
o Sapatos, botinas, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda.
• Proteção contra quedas
o Cintos de segurança, sistemas
de pára-quedas.
Fonte: http://profdouglaswilliam.blogspot.com.br/2010/12/definicoes-de-epc-e-epi.html

Biossegurança no uso de Cabine de Segurança Biológica no manuseio de substâncias químicas, drogas e radioisótopos.

 As cabines de segurança biológicas (CSB) são geralmente usadas como contenção primária no trabalho com agentes de risco biológico, minimizando a exposição do operador, do produto e do ambiente. Muitos agentes de risco biológico requerem o uso de substâncias químicas e radioisótopos em suas análises. Dependendo do volume de substâncias químicas e radioisótopo utilizado é exigido modificações na estrutura da CSB ou na construção do sistema de exaustão da cabine, que pode incluir filtro de carvão, visto que os filtros absolutos ou filtros HEPA não retêm substâncias químicas vaporizadas ou sublimadas.
  • 1- Manuseio de Substâncias Químicas na Cabine de Segurança Biológica
  • Capela Química

    Uma avaliação de risco deve ser efetuada antes de se iniciar o trabalho que envolve substâncias químicas na CSB. Trabalhos com substâncias químicas voláteis ou tóxicas não devem ser conduzidos nas CSB Classe II tipo A, devido à recirculação do ar no interior da cabine e a eliminação do ar filtrado por filtro absoluto no ambiente laboratorial, expondo o operador ao risco químico como a todos os indivíduos que ali trabalham. As substâncias químicas de risco podem causar explosões e fogo devido às concentrações anormais de vapores ou derramamento de maiores volumes expondo os trabalhadores ao risco químico por inalação ou contato. Cuidado especial deve ser tomado em relação ao sistema elétrico da CSB, o manuseio de altas concentrações de substâncias químicas, pode danificar o sistema, causando curtos-circuitos e fogo. O equipamento de escolha para trabalhos que envolvem altas concentrações é a capela química.

    Capela Química
    Fonte: http://www. flowsciences.com/photo2oval.jpg
    CSB Classe II tipo A
    As CSB como a Classe I e a Classe II tipo B2 possuem duto de exaustão de ar e podem ser usadas na manipulação de pequenas quantidades de substâncias químicas voláteis em conjunto com a manipulação de agentes de risco biológico. A CSB Classe II tipo B1pode ser usada com quantidades mínimas de substâncias químicas não voláteis.











    CSB Classe II tipo A
    Fonte: http://www.ehs.iastate.edu/bs/bsc.htm



    CSB Classe I
    CSB Classe I
    Fonte:http://www.cdc.gov/

    CSB Classe II B2
    A CSB Classe II tipo B3 é igual a CSB Classe II tipo A, mas possui duto de exaustão para o exterior do ambiente laboratorial. O trabalho envolvendo substâncias químicas tóxicas voláteis no interior desta CSB pode causar problemas devido ao balanço de ar entre a cabine e o sistema de exaustão do edifício resultando no retorno de vapores químicos para o ambiente l aboratorial. Quantidades mínimas de substâncias químicas tóxicas voláteis podem ser usadas na CSB Classe II tipo B3 quando o sistema de exaustão do edifício é monitorado e interligado com o sistema de ventilação da cabine.







    CSB Classe II B2
    Fonte:http://www.germfree.com/graphics/im180.jpg

    CSB Classe II tipo B3
  • 2- Manuseio de Drogas na Cabine de Segurança Biológica.
  •    Muitas drogas, rotineiramente em uso como as oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outras, podem ocasionar sérios danos ou efeitos tóxicos colaterais sobre a saúde dos profissionais de saúde que as manuseiam. Aerossol ou poeira química são gerados, freqüentemente, durante a rotina de manipulação destas drogas de risco em hospitais, consultórios, clínicas, laboratórios de análises ou instituições de pesquisa. Culturas de células e culturas de vírus utilizam preparações diluídas de substâncias químicas carcinogênicas ou outras substâncias tóxicas exigindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Todas estas substâncias químicas e drogas devem ser manuseadas em Cabines de Segurança Biológica. Quando se utiliza a CSB Classe II tipo A é necessério que as instalações de contenção possuam ventilação e exaustão controladas e a CSB tenha sistema de exaustão de ar filtrado por filtro absoluto (HEPA) e filtro de carvão. Os tipos de CSB recomendados para execução deste trabalho são as CSB tipo B1, B2 e B3 que possuem duto de exaustão externo ao ambiente laboratorial, sendo, portanto, mais seguras. Técnicas assépticas devem ser praticadas para prevenir ou minimizar a liberação de drogas no ar. A manutenção da CSB deverá ser feita semestralmente ou a cada 1000 horas de uso.
    CSB Classe II tipo B3
    Fonte: http://cambridgescientific.com/specials.html

    CSB Classe II tipo B1
  • As substâncias de risco biológico associados aos radioisótopos, como por exemplo o I125 devem ser manipuladas no interior da CSB Classe II tipo A. Quando substâncias químicas não voláteis em quantidades mínimas contendo radioisótopos são manipuladas, estas possuem potencial de risco semelhante ao mesmo trabalho executado na bancada e as práticas de segurança devem ser as mesmas. Trabalhos que podem gerar derramamentos ou formar aerossóis devem ser conduzidos no interior da CSB, antes, durante e no término da execução do trabalho o monitoramento deve ser efetuado com contador Geiger. Deve-se efetuar a limpeza da CSB antes do início e no término do trabalho. O material utilizado na limpeza e, resíduos biológicos deverão ser descartados como rejeito radioativo em recipientes/embalagens destinados a este fim, sinalizados com o símbolo de risco radioativo.
       O profissional deverá usar dosímetro específico para quantificar a dose de exposição as diferentes radiaçães ionizantes. Nos experimentos, que envolvem a utilização de radiação Beta poderá ser adaptado um anteparo de acrílico na CSB, promovendo uma barreira primária para o trabalhador. É recomendado o uso das CSB Classe II tipo B1, B2 e B3 para o manuseio de substâncias com radioisótopos em mínimas ou pequenas quantidades.
  • 4 - Cabine de CSB de Fluxo Horizontal de Ar e Cabine para Radioisótopos.
  • CSB de fluxo horizontal de ar.
    A CSB de fluxo horizontal de ar não deve ser usada para manipulação de substâncias químicas, drogas e substâncias contendo radioisótopos, devido a uma possível contaminação do trabalhador, dos outros profissionais que dividem o mesmo espaço laboratorial e do ambiente.
    Não havendo necessidade de se manipular agente de risco biológico associado com substância contendo radioisótopo, este pode ser manipulado em cabines de radioisótopos construídas, em aço inox, que impede a absorção do material radioativo, esta possui circulação de ar é feita sem turbulência e um painel frontal com controle de abertura e dispositivo sonoro ou luminoso de segurança.






    CSB de fluxo horizontal de ar.
    Fonte: http:www.ehrs.upenn.edu

    CSB e outros equipamentos para preparação de drogas5 - Uso de Equipamentos de Proteção Individual
       Os profissionais que manipulam substâncias químicas; drogas (oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outros), além dos radioisótopos devem sempre utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) como medida de proteção. Os EPI utilizados são: luvas descartáveis de látex, PVC ou outro material sintético, jalecos confeccionados em algodão de mangas longas e de comprimento abaixo dos joelhos, jaleco de material descartável para ser usado sobre o jaleco de algodão, gorros, máscaras e sapatilhas descartáveis, máscaras contra gases, máscara contra pó e dosímetro quando necessário.


    CSB e outros equipamentos para preparação de drogas
    Fonte: http://www.germfree.com/


      Referências Bibliográficas
    1- CENTER FOR DISEASE CONTROL and PREVENTION. Primary containanment for biohazard: selection, installation and use of biological safety cabinets. 2nd Edition. U.S. Department of Health and Human Services. . Whashington: U.S. Government Printing Office. September, 2000.
    2- LIMA E SILVA, Francelina. H. A. Barreiras de contenção. In: ODA, Leila Macedo; ÁVILA, Suzana (Orgs) et al. Biossegurança em laboratório de saúde pública. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1998. 304 p.
    3- LIMA E SILVA, Francelina. H. A. Equipamentos de contenção. In: TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (Orgs) et al. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1996. 362 p.

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    Profissões - Análises Clínicas (Bloco 01) - por uniparbr

    EXTRAIDO DO YOUTOBE

    Profissões - Análises Clínicas (Bloco 02) - por uniparbr


    extraido do youtube

    Profissões - Análises Clínicas (Bloco 03) - por uniparbr

    EXTRAIDO DO YOUTOBE

    COOPERAÇÕES INTERNACIONAIS